Minha ambivalência ultrapassa todos os limites
Eis aqui tudo que sobrou de mim
Sentada sobre esse tumulo
Observo uma multidão morta
Dilacerada diante de mim
Sentada nesse tumulo dou-me por conta
Que apenas restara o silencio
A dor de uma ausência que nunca se fez presente
A dor de perdas simples
Observar a lua perceber todos os seus detalhes
Observar a percepção dos despercebidos
Eis então meu maior tormento
Morrer sem saber o que é a vida.