(O resusitar dos mortos)
Como eu queria ser
Como esta bela borboleta
Que tem seus dias contados
Desde o inicio de sua curta vida
Como eu queria ser
Como esse nobre ser
Que voa pelos ares
Sem ser impedido
Como queria eu
Poder usufruir da liberdade
Mais nesse mar de lamentos
Intrego-me completamente
Esperando ansiosa
Que minha vida assim como
A da borboleta acabe
As lagrimas escorrem
Pela minha face
Lagrimas de sangue
Vamos meu bem
Prove um pouco
Desta bebida vermelha
Delicie-se com o desconhecido
Prove o meu sangue
E me leve contigo
Lamento-me cada vez mais pelo ocorrido
A dor invade meu ser
Me destrói por completo
Agora resta-me apenas lembranças
Daqueles belos momentos
Não há mais pelo que lutar
Não há mais pelo que esperar
Foi tão intenso
Veio assim como uma tempestade
Não sabia ao certo o que fazer
Só sabia que aquela era hora de eu ser feliz
Eu sei estraguei tudo
Era tão bela,
Tão frágil
Tão simples
Tão bom
Agora lamento-me
Cada vez mais
Pela ausência daquele sentimento desconhecido
Que acabou quando você se foi