Não consigo respirar.
O meu próprio EU me sufoca.
Isso é agonizante lutar contra si própria.
Não ha mais ninguém ao meu redor
Todos me abandonaram.
Não verdade eu nunca os tive.
Agora nessa agonizante noite vou morrendo aos poucos.
E logo ninguém mais lembrara de mim.
Meu coração bate apenas por ti
O gosto do vinho
Que em sua boca havia
É tudo que me resta
E a cada vez que provo daquela bebida
Lembro-me dos momentos
Que estive junto a ti
Agora sozinha lamento-me
Cada vez mais
Você roubou minha alma
E quando não estou perto de ti
Não sou nada!
Ao encontrar-te minha alma volta ao meu corpo
Para que eu apenas possa
Apreciar sua beleza diante de mim
Amantes da nossa própria solidão
Diante de tantos lamentos, encontrei-te.
Talves suas feridas não fossem tão profundas como as minhas
Mais concerteza elas te incomodavam bastante
A noite era agradável, eu finalmente me sentia bem
Não era apenas eu falando de minha solidão
Agora éramos nós falando de nossa solidão
Algo me confortava pois eu sabia que ali poderia estar a felicidade
E no fim seremos apenas, Eu, a solidão e as lembranças.
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